sexta-feira, 9 de julho de 2010

Just Words (VII)

Eu vou até o último céu
Para te ver sorrir.
Uso o mais novo pincel;
Pinto a vida para ti.

Desenhos flores,
Caço estrelas,
Quero um brilho em teu olhar.
E no compasso dessas letras,
Faço-te me amar.

Just Words (VI)

Pensaste eu estar sozinha,
Caio em conflito com meu coraçao.
Minha dor nao é só minha,
Ajudaste a arrumar meu chão.

Devolveste-me um sorriso brando,
Coisa perdida no passado.
Posso até ausentar-me de mim,
Mas tenho você ao meu lado.

Sentimento inexplicável,
Do nada veio, eternizou.
Nao importa como se formou,
Mas o que foi construido em si.
Amorzade essa incomparável,
Foi o que encontrei em ti.

Cativar-me , tarefa ardua,
Concluistes em tao pouco tempo.
Reciprocidade nos sentimentos,
Faz-se grande a cada dia.
E nessa singela melodia,
Agradeço-te por cada momento.

Just Words (V)

Despetalada em plena primavera
Cá encontro-me colhendo o que se espalhou.
Não muito, nao pouco
O suficiente do que sou.

Contornei com olhos pesados
Nao quis deixar escapar.
Me verias fraca, se sentirias forte.
Tolo és em pensar assim.
E se chegou ao fim,
Nao sei se soubes amar.

Busco minha integridade
Levada por quem eu confiei.
Só nao levam minha sanidade
Deixaste-me ver que te amei.

Nao nego promessas ditas,
Consolo-me com o nada.
Tento ir pela minha estrada,
Mesmo com tantas feridas.

Destilei meu proprio orgulho,
Permitir-me  entregar.
Valor nao soubestes dar,
Ignoraste do proprio fruto.

Fez-me criar outro escudo,
Talvez nao queira esse destruido.
Nao quero mais ruidos,
Prefiro o nada, prefiro o mudo.
Eis que agora de pedra sou;
Metamorfose do que restou.

Na parede.

A vida se resume a um quadro. Ambos têm o seu limite, a sua moldura, sua particularidade. Porém, dependendo do olho, do ângulo, da forma que o raio de sol bate, permite-nos uma diferente interpretação. O quadro é constante; os sentimentos não.