sábado, 1 de setembro de 2012

Tem coisas que nunca mudam


A lágrima ainda é salgada, o aperto doi da mesma forma, a saudade ainda mata aos poucos. E o sentimento não aflora.

O vento ainda bate, a pergunta ainda espera a resposta, a esperança nunca morre. E a solidão me devora.

As memórias ainda me alimentam, o sorriso continua brando, a verdade é ignorada; você foi embora.

Tudo se perde, o caminho muda, quero viver em meus sonhos. O choro me cala para transbordar o que ninguém quer ouvir. Deito-me como mais um dia infeliz, incompleto. Eu mudei, você mudou. Mas tem coisas que nunca mudam... e simplesmente se eternizam no vazio do universo.

Quem sabe um dia a gente se encontre.
Quem sabe um dia não seja tarde demais.
Quem sabe um dia a dor some.
Quem sabe um dia eu nem ligue mais.